Em seguida, os sindicalistas se concentram às 16h, em frente ao Ministério da Fazenda. Na pasta do Grito, que traz como tema Por um Brasil sustentável, sem fome e sem pobreza, a categoria reivindica o desbloqueio (descontingenciamento) de recursos das políticas públicas fundamentais para a agricultura familiar. Este ano, a Confederação pede o aporte de R$ 26 bilhões ao Governo Federal. Os recursos destinam-se ao assentamento de 20 mil famílias pelo Plano Nacional de Crédito Fundiário, Programa de Aquisição de Alimentos e Habitação Rural (PNHR), entre outros itens da pauta.
Representantes da FETAPE estão em Brasília desde a semana passada participando do processo de negociação junto a vários ministérios e diferentes órgãos do governo. No dia 1o de abril, a pauta do Grito, com quase 200 reivindicações, foi entregue à presidenta da República, Dilma Rousseff, durante audiência no Palácio do Planalto. Entre os pontos abordados estão o combate à pobreza rural e às desigualdades de gênero e geração, questões ligadas à sustentabilidade econômica, social e ambiental, geração de riquezas e reforma agrária, entre outros.
Entre as várias reivindicações expostas pelos Trabalhadores e Trabalhadoras de Pernambuco, está a ampliação do Projeto Dom Helder Câmara, que tem ações direcionadas principalmente para a região semiárida. Na quarta-feira, está prevista a audiência entre a presidente Dilma Rousseff e a direção da Contag, às 15h, no Palácio do Planalto.
O Grito da Terra Brasil (GTB) possui um caráter reivindicatório e é o principal evento da agenda do movimento sindical do campo, reunindo anualmente milhares de trabalhadores/as rurais de todo o País em Brasília. A manifestação se transformou em instrumento fundamental para a implementação do Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário (PADRSS), desde sua formulação e após sua aprovação, em 1998.
Com informações das Assessorias de Comunicação da Contag e da FETAPE