Usando fardas da Utinga Leão, homens armados ameaçaram famílias, deram tiros, quebraram barracos e vários objetos. Truculência, marra, dois tratores, mais de dez veículos e 15 homens armados passaram por cima de cerca de 600 barracos de um acampamento do Movimento pela Libertação dos Sem Terra (MLST), próximo ao Conjunto Cruzeiro do Sul, em Rio Largo, pouco antes da meia-noite de quinta-feira. Gazeta de Alagoas
Caderno: Cidades
25 de setembro de 2009.
MAURÍCIO GONÇALVES – Repórter
O despejo sem ordem judicial foi comandado por seguranças encapuzados que usavam farda da Usina Utinga Leão. Tiros foram disparados, uma mulher ficou ferida, e os acampados não tiveram chance de salvar o pouco que tinham.
Um a um, cada barraco era demolido com tudo o que estava dentro. “Teve gente que perdeu TV, fogão, botijão, sofá, feira, lona, madeira e pregos”, conta a coordenadora do MLST, Terezinha Vital. Segundo os sem-terra, o aparato utilizado pela milícia que os atacou incluía, além dos 15 capangas, dois tratores, duas carregadeiras, três caçambas, um ônibus com cerca de trinta trabalhadores, uma picape, um Fiat Uno e duas motos.
Encapuzados destroem acampamento
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