Por que esperar até o momento da chegada para descobrir se estamos no /caminho/ certo?
A Dinâmica da Páscoa deste tempo do ano – se conseguir detectá-la no meio de coelhos multiplicantes e ovos miríades, embrulhos e enrolação – faz a gente ficar alerta, reparar o que nos cerca, observar o /caminho /que seguimos.
Páscoa: a descoberta – um amor verdadeiro jamais se perde ... vale a pena.
Páscoa: o lugar de abandonar a trincheira do “estou nem aí”.
Páscoa: mapa no coração – adianta ir um quilometro a mais no /caminho/.
/O Caminho/: “êxodo” – o /caminho/ para fora. Aí, deve existir um /caminho/ para dentro. ノ um/ caminho/ cheio de dúvidas (Mc.16:3)... Um /caminho/ para os abatidos (Lc.24:20-21)... Um /caminho/ para os jogados (At.9:4!!) ... Um /caminho/ para os oprimidos. O /caminho/ é tão variado tanto quanto a experiência humana.
Sentimos um certo prazer diante das aflições da religião instalada.
E aí entra a Dinâmica da Páscoa: questiona as catedrais e clausuras que institucionalizamos em nossas atitudes!
O /caminho/ para um lugar – Como chegar? Na partilha.
O /caminho/ para realizar as coisas? Na solidariedade do amor perseverante.
“Trata-se de um /caminho/ no qual é muito menos o que sabemos do que a grande esperança que sentimos.” (Juan de la Cruz)
Viajar com esperança é melhor que chegar. (RLS)
“A cabeça dele estava tão lá no céu... que não prestou para a terra.” (Anon)
Não espiritualizemos demais nossa prática da Dinâmica da Páscoa, para não nos tornarmos inúteis no dia-a-dia.
Tenha uma Feliz Páscoa!
Pe. Tiago Thorlby – CPT-PE.