A nota havia sido enviada à Corregedoria Geral de Justiça do Estado da Bahia, que em seguida pediu informações acerca dos fatos relatados na denúncia. O juiz, ao tomar conhecimento através da Corregedoria, em um claro ato de retaliação contra as entidades que apoiam a luta dos trabalhadores, determinou a abertura de inquérito policial sob alegação de que se tratava de coação no curso do processo, além de crime contra a sua honra, decretando a prisão preventiva das duas pessoas que assinaram a nota, que no seu entendimento são representantes dos trabalhadores.
Na sexta-feira (26), a advogada dos presos entrou com um pedido de habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça da Bahia, em Salvador. Os alvarás de soltura foram expedidos pelo Desembargador de plantão às 22 horas do mesmo dia.
Fonte: CPT BA