Cerca de 200 pessoas de todo o país participam das discussões, que têm como objetivo dar voz às populações diretamente atingidas, seja através da perda de seus territórios e destruição de modos de vida tradicionais, da eliminação e precarização de postos de trabalho, desorganização da produção de alimentos e do trabalho análogo a escravidão, como também atingidas pelo desmatamento e degradação de ecossistemas, privatização de rios e cursos d’água, conflitos agrários e pela exploração intensiva dos recursos naturais.
Há alguns anos o BNDES assumiu um papel central na definição do modelo de desenvolvimento do Brasil. Hoje o banco prioriza largamente o financiamento de transnacionais dos setores de etanol, hidroeletricidade, papel e celulose, mineração e siderurgia, e agropecuária, com elevados custos socioambientais. Os participantes do encontro, que representam 30 organizações articuladas numa iniciativa batizada como Plataforma BNDES, reivindicam que o banco fomente o desenvolvimento que não concentre renda, não promova a exclusão de direitos e contribua para a superação de desigualdades.
Fonte: Página eletrônica do MST