Para o presidente da OAB em Pernambuco, Jayme Asfora, o crime pode ter ligação com a atuação dele na defesa dos direitos humanos.
SÍLVIA FREIRE
DA AGÊNCIA FOLHA,26/01/2009.
Em 2004, quando era vereador no município, Mattos Neto foi ouvido pela CPI do Extermínio no Nordeste e descreveu a atuação de grupos que atuavam na divisa entre Pernambuco e Paraíba. Entre os integrantes do grupo havia delegados e policiais. Ele ficou sob proteção policial durante um ano.
Colegas do advogado disseram que ele recebia constantemente ameaças de morte. A última teria ocorrido no dia 28 de dezembro.
Segundo Asfora, a OAB-PE foi informada de que um cliente de Mattos Neto fora assassinado na manhã de sábado, em Itambé.