
Segundo um dos autores do estudo, David Battisti, da Universidade de Washington, o fenômeno pode afetar o abastecimento de água no mundo e comprometer até 40% dos alimentos cultivados no planeta. Os autores chamam a atenção para que a agricultura – nos moldes como é feita hoje - seja repensada, assim como o modelo de desenvolvimento existente no mundo, fortemente fincado no consumo.
No Brasil, os pesquisadores da Empresa Brasileira de Agropecuária (Embrapa) afirmam que o aquecimento global deve afetar mais fortemente os cultivos de soja, café, de girassol, milho, algodão, arroz e feijão. Somente a cana-de-açúcar será beneficiada com o processo e poderá ter sua área expandida em 140%.
De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.