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Nesta quarta-feira, 08 de fevereiro, a presidenta Dilma esteve presente no município de Floresta, sertão de Pernambuco para visitar as obras da Transposição do Rio São Francisco. A visita durou pouco tempo e foi apenas para a maquete da obra exposta no Destacamento do Exército, localizado na Agrovila 06 e para o canal de aproximação que em tese vai captar água da barragem de Itaparica. O povo e as famílias que sofreram os impactos das obras na região se concentraram em frente ao Exército desde as 8h da manhã para ouvir algum pronunciamento da Presidenta sobre a situação dos atingidos. Saíram do local às 12h30, sem que Dilma, nem ninguém, se aproximasse para dirigir uma palavra às famílias. Apenas os seguranças, membros do Exército e assessores se encarregaram de afastar e impedir o acesso do povo ao local da visita. A indiferença durante toda a manhã deixou as famílias atingidas pelas obras da Transposição ainda mais revoltadas e decepcionadas com o Governo.
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Serviços referentes ao lote 7, entre São José de Pinharas, estava previsto para reiniciar em agosto
O Ministério da Integração Nacional ainda não tem data definida para a retomada das obras de transposição do rio São Francisco, referente ao lote 7, que fica em São José de Piranhas, no Sertão paraibano, e que cujo reinício estava previsto para agosto. Os serviços no local estão paralisados desde o mês de março deste ano. O Ministério também confirma que atualmente outros dois lotes, de um total de 14, estão paralisados: o lote 4, em Verdejante (PE) e o lote 9, em Floresta (PE). “Esses trechos aguardam a finalização das negociações dos contratos e dos levantamentos necessários à licitação de serviços que não serão executados pelos consórcios atualmente contratados”, explicou através de sua assessoria de imprensa, sem no entanto, defin ir nenhuma data para a retomada do projeto nesse locais.- Detalhes
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Nota Pública
A Articulação São Francisco Vivo, projeto temático da CPT, divulga nota pública onde contesta os dados sobre realizações do Projeto de Revitalização do rio São Francisco, divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).
A Articulação Popular São Francisco Vivo – SFVivo, que congrega cerca de 300 organizações populares e movimentos sociais na defesa do Rio São Francisco, vem a público contestar os dados sobre realizações do Projeto de Revitalização do São Francisco divulgados recentemente pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), e exigir comprovações das afirmações feitas e transparência nas dotações orçamentárias e ações governamentais. Os anúncios são muito mais peças publicitárias do que prestação de contas, e evidenciam a política de “faz de conta” que tem norteado a atuação do governo federal em resposta à cobrança de revitalização feita pela sociedade. O projeto governamental quase nada mudou nestes anos, continua setorial e desconexo, longe das causas estruturais dos processos de degradação socioambiental da Bacia, que ao contrário de refluir, estão a se intensificar, comprometendo uma possível e real revitalização.
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Relatório atesta população pode estar ameaçada pela exploração da matéria prima do combustível nuclear
A população rural de Caetité e dos municípios vizinhos de Lagoa Real e Livramento de Nossa Senhora, na Bahia, continua preocupada com os problemas que a única mina de urânio em operação no Brasil pode causar. Um relatório elaborado pela Plataforma Dhesca atesta que os direitos à moradia, ao território e à alimentação adequada estão ameaçados pela exploração da principal matéria prima do combustível nuclear.