Além de não se ouvir a voz do bispo, não se ouve na mídia a voz dos ribeirinhos, das pessoas que serão de fato atingidas pelas obras. Artistas, intelectuais, religiosos e organizações sociais compuseram uma grande e articulada rede, que junto com veículos da mídia alternativa, tentam pautar a versão ocultada, e muitas vezes deturpada, pelos grandes meios.
Iniciativas de dar voz aos verdadeiros lutadores e lutadoras desta causa foi o desafio desta página eletrônica e de outros tantos veículos comprometidos com a luta do povo por justiça e dignidade, como o Brasil de Fato, a Agência Notícias do Planalto,Carta Maior, Adital, dentre outros.
Um dos interessantes relatos dessa trajetória pode ser visto também na página eletrônica www.museudapessoa.net, que faz um trabalho importante de documentar histórias de vida. Dentre elas estão a de Dom Luiz Cappio, a de Dona Pequenita e a de Antônia Fogo. As duas últimas tiveram o curso das suas vidas alteradas com a mudança no curso das águas do São Francisco, depois da construção da represa de Sobradinho, há trinta anos. Saber o que tem a dizer essas pessoas deve ser no mínimo interessante para qualquer veículo de notícias que se preze.
Portanto, segue o endereço eletrônico das três entrevistas: