Durante a cerimônia havia 40 padres, de todo o Nordeste, além dos bispos do Crato (CE) e de Própria (SE). Quando, em determinado momento da Celebração, foi feita referência ao rio, à população ribeirinha e aos impactos da mega obra, houve bastante entusiasmo e aplausos.Durante a cerimônia havia 40 padres, de todo o Nordeste, além dos bispos do Crato (CE) e de Própria (SE). Quando, em determinado momento da Celebração, foi feita referência ao rio, à população ribeirinha e aos impactos da mega obra, houve bastante entusiasmo e aplausos.
O mutirão popular é uma ação de esclarecimento às comunidades diretamente afetadas pelos canais, leste e norte, sobre do que se trata o projeto e a quem ele beneficia. É a segunda vez que acontece um trabalho desse tipo. O primeiro, entre os dias 09 e 15 de setembro, percorreu municípios de Pernambuco e Paraíba.
Desde a segunda feira (29), estão montados três estandes nos pontos de visitação dos romeiros. No santuário do São Francisco, onde acontecem as conversas com os camponeses, está instalada a exposição "O outro lado do rio", do repórter fotográfico João Zinclar. Pelo menos 10 mil pessoas já passaram por lá.
O trabalho faz parte das ações desencadeadas pelas mais de 300 organizações sociais, movimentos populares, povos e comunidades tradicionais, de toda a Bacia, que compõem o mutirão popular pela vida do rio São Francisco. Defende um projeto de revitalização construído pelo povo e projetos de convivência com o semi-árido, a partir das necessidades e potencialidades reais da região.
Participam da atividade, iniciada ontem: Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimentos dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STRs), Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Pastoral dos Pescadores, Fórum Permanente em defesa do São Francisco da Bahia, Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), Federação dos estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Reserva Extrativista Serra do Ramalho (BA), Movimento Filhos do velho Chico.
Além de ribeirinhos, moradores dos estados chamados receptores e representantes de comunidades quilombolas, pescadores, indígenas, entre outros.
Fonte: Articulação São Francisco Vivo