Na prática, porém, o processo só começará com um certificado emitido pela Fundação Cultural Palmares, preparado por antropólogos. Depois, diversos órgãos públicos deverão ser consultados, como o Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes, a Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Setores militares também poderão apresentar parecer se a área reivindicada for considerada de interesse de alguma das três Forças.
Setores do movimento negro reclamaram que o processo ficou mais lento e burocrático, o que atenderia a interesses do agronegócio. O advogado-geral da União, José Antonio Dias Toffoli, argumentou, porém, que a nova norma torna mais objetivo o pedido de demarcação e acaba com a confusão nas etapas finais.
Fonte: Jornal do Commercio