
"O resultado é que quase 100 milhões de toneladas de cereais foram sustraídas aos mercados de alimentos para destinar-se à satisfação de necessidades energéticas", acrescentou Diouf, que visita Cuba para conhecer as medidas impulsionadas pelo governo de Raúl Castro ante a crise mundial de alimentos.
Ele advertiu que "o mercado energético é tão grande e a demanda tão elevada que poderiam modificar radicalmente os sistemas agrícolas tradicionais", com "o uso de recursos agrícolas para o mercado energético introduzindo um paradigma completamente novo na agricultura mundial".
Segungo o Banco Mundial (Bird), os preços dos alimentos praticamente duplicaram em três anos. Seu presidente, Robert Zoellick, sustenta que 2 bilhões de pessoas estão afetadas pela crise, e que mais 100 milhões nos países pobres podem passar a viver abaixo do umbral de pobreza extrema.
Fonte: Folha Online