Comissão Pastoral da Terra Nordeste II

Os movimentos sociais ligados a Via Campesina Internacional realizam, no próximo 17 de abril, diversas mobilizações em defesa das lutas camponesas e das sementes crioulas em todo o mundo.

Para a Via Campesina, as sementes têm um papel fundamental na luta pela soberania alimentar e pela soberania dos povos.
Além de a cada ciclo de semeadura saírem comida do povo, as sementes também transmitem a visão, o conhecimento, práticas e cultura das comunidades rurais. Entretanto, a Via denuncia que há 100 anos as sementes estão sendo patenteadas e privatizadas pelo agronegócio.

 


Nos últimos anos tem se intensificado esta concepção com novas "Leis Monsanto", que criminalizam os agricultores por usarem suas próprias sementes em detrimento das sementes patenteadas da indústria e pelos transgênicos.
Lutas

 

Paralelamente a essas ofensivas do agronegócio, em todo o mundo tem crescido a capacidade de mobilização e luta organizada dos povos contra as transnacionais.

 

Na Colômbia, uma greve nacional foi puxada quando o governo aprovou uma lei que obrigava os agricultores a destruírem suas sementes por não estarem registradas. No México, os trabalhadores realizaram uma greve de fome contra a tentativa de permitir o plantio de milho transgênico no país.

 

Em toda a África, as comunidades rurais lutam contra uma nova "revolução verde" que quer impor os transgênicos e as sementes industriais. Para a organização, a luta se dá pelas sementes que permitem uma agricultura saudável, rica em diversidade e nos permite enfrentar a mudança climática. “Lutamos para defender as sementes dos agricultores, porque eles são essenciais para uma ampla reforma agrária e nosso modelo de agricultura baseado na produção agroecológica. Sementes camponesas é um patrimônio dos povos na afirmação da soberania alimentar. Fazem parte dos bens comuns, como terra, água e minerais deve permanecer nas mãos do povo”, dizia a nota.


Durante a jornada, as organizações também denunciarão as empresas transnacionais, o agronegócio e o uso de agrotóxicos e transgênicos.


Memória

 

Há 18 anos que a Via Campesina declarou 17 de abril como o Dia Mundial das lutas camponesas, organizando ações que visibilizem as diversas lutas que ocorrem em todo o mundo. A data serve para homenagear os 21 Sem Terra que morreram no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, no Pará, brutalmente assassinados pela polícia militar. Ao mesmo tempo procura criar um diálogo com a sociedade na construção de uma aliança internacional pela soberania dos povos, na construção de um modelo de agricultura e sociedade que resgate a justiça e a dignidade humana.

 

 

Fonte: MST

 

Os movimentos sociais ligados a Via Campesina Internacional realizam, no próximo 17 de abril, diversas mobilizações em defesa das lutas camponesas e das sementes crioulas em todo o mundo. 

 

(Fonte: MST)

Para a Via Campesina, as sementes têm um papel fundamental na luta pela soberania alimentar e pela soberania dos povos. 

Além de a cada ciclo de semeadura saírem comida do povo, as sementes também transmitem a visão, o conhecimento, práticas e cultura das comunidades rurais. 

Entretanto, a Via denuncia que há 100 anos as sementes estão sendo patenteadas e privatizadas pelo agronegócio. 

Nos últimos anos tem se intensificado esta concepção com novas "Leis Monsanto", que criminalizam os agricultores por usarem suas próprias sementes em detrimento das sementes patenteadas da indústria e pelos transgênicos.

Lutas

Paralelamente a essas ofensivas do agronegócio, em todo o mundo tem crescido a capacidade de mobilização e luta organizada dos povos contra as transnacionais. 

Na Colômbia, uma greve nacional foi puxada quando o governo aprovou uma lei que obrigava os agricultores a destruírem suas sementes por não estarem registradas. No México, os trabalhadores realizaram uma greve de fome contra a tentativa de permitir o plantio de milho transgênico no país. 

Em toda a África, as comunidades rurais lutam contra uma nova "revolução verde" que quer impor os transgênicos e as sementes industriais. 

Para a organização, a luta se dá pelas sementes que permitem uma agricultura saudável, rica em diversidade e nos permite enfrentar a mudança climática.

“Lutamos para defender as sementes dos agricultores, porque eles são essenciais para uma ampla reforma agrária e nosso modelo de agricultura baseado na produção agroecológica. Sementes camponesas é um patrimônio dos povos na afirmação da soberania alimentar. Fazem parte dos bens comuns, como terra, água e minerais deve permanecer nas mãos do povo”, dizia a nota.

Durante a jornada, as organizações também denunciarão as empresas transnacionais, o agronegócio e o uso de agrotóxicos e transgênicos. 

Memória

Há 18 anos que a Via Campesina declarou 17 de abril como o Dia Mundial das lutas camponesas, organizando ações que visibilizem as diversas lutas que ocorrem em todo o mundo.

A data serve para homenagear os 21 Sem Terra que morreram no Massacre de Eldorado dos Carajás, em 1996, no Pará, brutalmente assassinados pela polícia militar.

Ao mesmo tempo procura criar um diálogo com a sociedade na construção de uma aliança internacional pela soberania dos povos, na construção de um modelo de agricultura e sociedade que resgate a justiça e a dignidade humana.

 

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